Mateus: 27; 38 – 50.
Ao mesmo tempo foram crucificados com ele dois ladrões, um à sua direita e outro à sua esquerda.
Os que passavam o injuriavam, sacudiam a cabeça e diziam: “Tu que destróis o templo e o reconstróis em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!”
Os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos também zombavam dele: “Ele salvou a outros e não pode salvar-se a si mesmo! Se é rei de Israel desça agora da cruz e nós creremos nele! Confiou em Deus, Deus o livre agora, se o ama, porque disse: Eu sou o Filho de Deus!”
E os ladrões, crucificados com ele, também o ultrajavam.
Desde a hora sexta até a nona, cobriu-se toda a terra de trevas.
Próximo da hora nona, Jesus exclamou em voz forte: “Eli, Eli, lammá sabactáni?” – o que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
A estas palavras alguns dos que lá estavam diziam: “Ele chama por Elias.”
Imediatamente um deles tomou uma esponja, embebeu-a em vinagre e apresentou-lha na ponta de uma vara para que bebesse.
Os outros diziam: “Deixa! Vejamos se Elias virá socorrê-lo.”
Jesus de novo lançou um grande brado, e entregou a alma.
EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ
Que contradição exaltar o lugar onde Jesus nosso Senhor foi crucificado, realmente devemos concordar que existe uma dificuldade em aceitar a cruz porque ela representa a morte injusta, humilhante de um inocente, ou seja, a vitória do mal sobre o bem, mas devemos reformular a nossa ótica a respeito dessa cena de horror que só pode ser entendida aos olhos da fé.
“Desde a hora sexta até a nona, cobriu-se toda a terra de trevas.” Com as trevas completa-se o quadro de horror daquele momento, não se pode imaginar algo pior que isso quando vemos inserido nesse contexto o Salvador, o Messias, aquele que foi enviado por Deus para nos salvar por isso zombavam dele gritando “salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!”
Segundo a Palavra de Deus (Bíblia) as trevas, a escuridão representa o pecado e nos podemos observar que próximo da hora nona Jesus solta um grande brado: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Aquela escuridão não poderia prevalecer se Deus não o abandonasse porque Jesus estava recebendo todo o pecado da humanidade, a expiação dos nossos pecados estava acontecendo naquele momento, portanto Deus que é Luz não se fazia presente para que a missão de Jesus fosse concluída.
O salário do pecado é a morte diz a Palavra de Deus, o pecado veio cobrar a divida e Jesus se ofereceu, pagando com a sua vida por nós com a sua morte de cruz.
Até aqui nós conseguimos entender, mas onde esta o porquê da exaltação e santidade dessa cruz?
Não seria o caso de esquecermos essa historia e não carregar a cruz que o próprio Filho de Deus já carregou?
Vale lembrar que para sermos discípulo temos que renunciarmos a nós mesmo e tomarmos a nossa cruz para segui-lo, assim é o chamado que Jesus fez e continua a fazer por todos nós, pois a salvação não foi somente para aqueles que estavam presente aos pés da cruz.
O verdadeiro discípulo é aquele que aceita o fardo sabendo que o Senhor não oferece um fardo que não podemos carregar, pois o seu fardo é leve.
Pedro havia se acovardado e fugido com os outros apóstolos e até negado por três vezes que era um dos que andavam com Jesus, na fuga de Pedro compreendemos a tristeza que tomou conta do seu coração e ninguém quer esse sentimento, devemos enfrentar a realidade de ser Cristão, um caminho repleto de cruzes (dificuldades).
Somos tentados a querer somente vitórias, facilidades, ganhar com o mínimo esforço, ser feliz e quando olhamos a ressurreição que é vitória da vida sobre a morte nos esquecemos que ela (ressurreição) só acontece porque primeiro veio à morte de cruz.
Quando Jesus diz a Maria, “Mulher eis ai teu filho, filho eis ai tua Mãe”, esta sendo quebrado todo o jugo do pecado sobre nós, Maria esta concebendo em seu coração não somente João, mas toda a Igreja, ou seja, todos nós, esse é o momento da concepção da Igreja aos pés da cruz.
Por isso exaltamos a cruz por ser onde começamos uma vida nova, redimidos do pecado pelo Sangue Glorioso de Jesus derramado por suas Chagas abertas na cruz.
A promessa de que não nos deixaria órfãos se realiza no coração de Maria, na ressurreição toda Igreja esta sendo gerada no coração de Maria, nascemos em Pentecoste com a vinda do Espírito Santo.
Notamos que com a obediência de Maria e João atendendo a ultima vontade de Jesus antes do seu brado final na cruz todos os nossos pecados são levados por Jesus.
Em Pentecoste o covarde Pedro nasce de novo, forte, vigoroso, o mais corajoso homem da face da terra e na sua primeira pregação converte mais ou menos três mil pessoas.
Por essa nova vida livre do pecado exaltamos a Santa Cruz.
Oremos:
Que Maria Mãe da Igreja e o Espírito Santo não nos deixem órfãos a mercê do pecado, que a coragem de Maria que acompanhou Jesus até o calvário possa nos contagiar pelo poder do Espírito Santo.
Vamos cobrir a desobediência de Adão e Eva com a nossa obediência aos pés da cruz. Amém!
Augusto de Santa Maria CFG
Ao mesmo tempo foram crucificados com ele dois ladrões, um à sua direita e outro à sua esquerda.
Os que passavam o injuriavam, sacudiam a cabeça e diziam: “Tu que destróis o templo e o reconstróis em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!”
Os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos também zombavam dele: “Ele salvou a outros e não pode salvar-se a si mesmo! Se é rei de Israel desça agora da cruz e nós creremos nele! Confiou em Deus, Deus o livre agora, se o ama, porque disse: Eu sou o Filho de Deus!”
E os ladrões, crucificados com ele, também o ultrajavam.
Desde a hora sexta até a nona, cobriu-se toda a terra de trevas.
Próximo da hora nona, Jesus exclamou em voz forte: “Eli, Eli, lammá sabactáni?” – o que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
A estas palavras alguns dos que lá estavam diziam: “Ele chama por Elias.”
Imediatamente um deles tomou uma esponja, embebeu-a em vinagre e apresentou-lha na ponta de uma vara para que bebesse.
Os outros diziam: “Deixa! Vejamos se Elias virá socorrê-lo.”
Jesus de novo lançou um grande brado, e entregou a alma.
EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ
Que contradição exaltar o lugar onde Jesus nosso Senhor foi crucificado, realmente devemos concordar que existe uma dificuldade em aceitar a cruz porque ela representa a morte injusta, humilhante de um inocente, ou seja, a vitória do mal sobre o bem, mas devemos reformular a nossa ótica a respeito dessa cena de horror que só pode ser entendida aos olhos da fé.
“Desde a hora sexta até a nona, cobriu-se toda a terra de trevas.” Com as trevas completa-se o quadro de horror daquele momento, não se pode imaginar algo pior que isso quando vemos inserido nesse contexto o Salvador, o Messias, aquele que foi enviado por Deus para nos salvar por isso zombavam dele gritando “salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!”
Segundo a Palavra de Deus (Bíblia) as trevas, a escuridão representa o pecado e nos podemos observar que próximo da hora nona Jesus solta um grande brado: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Aquela escuridão não poderia prevalecer se Deus não o abandonasse porque Jesus estava recebendo todo o pecado da humanidade, a expiação dos nossos pecados estava acontecendo naquele momento, portanto Deus que é Luz não se fazia presente para que a missão de Jesus fosse concluída.
O salário do pecado é a morte diz a Palavra de Deus, o pecado veio cobrar a divida e Jesus se ofereceu, pagando com a sua vida por nós com a sua morte de cruz.
Até aqui nós conseguimos entender, mas onde esta o porquê da exaltação e santidade dessa cruz?
Não seria o caso de esquecermos essa historia e não carregar a cruz que o próprio Filho de Deus já carregou?
Vale lembrar que para sermos discípulo temos que renunciarmos a nós mesmo e tomarmos a nossa cruz para segui-lo, assim é o chamado que Jesus fez e continua a fazer por todos nós, pois a salvação não foi somente para aqueles que estavam presente aos pés da cruz.
O verdadeiro discípulo é aquele que aceita o fardo sabendo que o Senhor não oferece um fardo que não podemos carregar, pois o seu fardo é leve.
Pedro havia se acovardado e fugido com os outros apóstolos e até negado por três vezes que era um dos que andavam com Jesus, na fuga de Pedro compreendemos a tristeza que tomou conta do seu coração e ninguém quer esse sentimento, devemos enfrentar a realidade de ser Cristão, um caminho repleto de cruzes (dificuldades).
Somos tentados a querer somente vitórias, facilidades, ganhar com o mínimo esforço, ser feliz e quando olhamos a ressurreição que é vitória da vida sobre a morte nos esquecemos que ela (ressurreição) só acontece porque primeiro veio à morte de cruz.
Quando Jesus diz a Maria, “Mulher eis ai teu filho, filho eis ai tua Mãe”, esta sendo quebrado todo o jugo do pecado sobre nós, Maria esta concebendo em seu coração não somente João, mas toda a Igreja, ou seja, todos nós, esse é o momento da concepção da Igreja aos pés da cruz.
Por isso exaltamos a cruz por ser onde começamos uma vida nova, redimidos do pecado pelo Sangue Glorioso de Jesus derramado por suas Chagas abertas na cruz.
A promessa de que não nos deixaria órfãos se realiza no coração de Maria, na ressurreição toda Igreja esta sendo gerada no coração de Maria, nascemos em Pentecoste com a vinda do Espírito Santo.
Notamos que com a obediência de Maria e João atendendo a ultima vontade de Jesus antes do seu brado final na cruz todos os nossos pecados são levados por Jesus.
Em Pentecoste o covarde Pedro nasce de novo, forte, vigoroso, o mais corajoso homem da face da terra e na sua primeira pregação converte mais ou menos três mil pessoas.
Por essa nova vida livre do pecado exaltamos a Santa Cruz.
Oremos:
Que Maria Mãe da Igreja e o Espírito Santo não nos deixem órfãos a mercê do pecado, que a coragem de Maria que acompanhou Jesus até o calvário possa nos contagiar pelo poder do Espírito Santo.
Vamos cobrir a desobediência de Adão e Eva com a nossa obediência aos pés da cruz. Amém!
Augusto de Santa Maria CFG
0 comentários:
Postar um comentário