Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e conduziu-os à parte a uma alta montanha. Lá se transfigurou na presença deles: seu rosto brilhou como o sol, suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. E eis que apareceram Moisés e Elias conversando com ele. Pedro tomou então a palavra e disse-lhe: Senhor, é bom estarmos aqui. Se queres, farei aqui três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias. Falava ele ainda, quando veio uma nuvem luminosa e os envolveu. E daquela nuvem fez-se ouvir uma voz que dizia: Eis o meu Filho muito amado, em quem pus toda minha afeição; ouvi-o. Ouvindo esta voz, os discípulos caíram com a face por terra e tiveram medo. Mas Jesus aproximou-se deles e tocou-os, dizendo: Levantai-vos e não temais. Eles levantaram os olhos e não viram mais ninguém, senão unicamente Jesus. E, quando desciam, Jesus lhes fez esta proibição: Não conteis a ninguém o que vistes, até que o Filho do Homem ressuscite dos mortos. (Bíblia Ave-Maria)
Tudo isso acontece depois que Jesus anuncia a sua morte e ressurreição, convida os seus discípulos a segui-lo “Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me”. (Mateus 16, 24) Jesus se reveste da figura do servo, amigo e Filho, Ele sempre nos ensina se fazendo exemplo para a nossa melhor compreensão. “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai”. (João 15,15) O servo, esse é o chamado comum a todos que aceite “Jesus como Senhor”, a principal caracteristica do servo e a obediência “Fazei o que ele vos disser”. (João 2, 5) O amigo, é uma condição de intimidade, cumplicidade e compreensão que Jesus privilegia Pedro, Tiago e João, pois somente aos amigos nos mostramos verdadeiramente quem somos. O Filho, “Eis o meu Filho muito amado, em quem pus toda minha afeição; ouvi-o” (Mateus 17, 5) é no amor de Deus que se revela a filiação de Jesus, Moisés e Elias são modelos de servos que se tornaram amigos ouviram a Palavra e hoje gozam na glória de Deus a condição de filhos do Pai Eterno. A transfiguração divina de Jesus acontece na intimidade da oração dos seus amigos no alto do monte, como Moisés foi chamado a subir o monte Sinai e lá permaneceu quarenta dias, Elias caminhou quarenta dias e quarenta noites até subir o monte Horeb para estar na presença de Deus, somos convidados por Jesus a fazermos uma quaresma de profunda oração, subir o monte Tabor e testemunhar a glória da sua ressurreição. Subir esse monte será um exercício que nos dará forças para subirmos o monte Calvário e lá aos pés da cruz assumirmos a condição de filhos de Deus. Seremos iluminados pela graça da ressurreição de Jesus e todos verão que Deus é o nosso Pai.
Oremos:
Na transfiguração queremos a graça de subir no conceito de Jesus, redimidos pela cruz redentora, seremos irmãos, amigos que o serve com amor. Amém!
Na transfiguração queremos a graça de subir no conceito de Jesus, redimidos pela cruz redentora, seremos irmãos, amigos que o serve com amor. Amém!
Augusto de Santa Maria CFG
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